Por: Vitor e Rodrigo(Brasil)
Os médicos envolvidos e a mãe da menina de nove anos submetida ao aborto foram excomungados na quarta-feira passada pelo arcebispo dom Jose Cardoso Sobrinho, em Recife. O padrasto da menina confessou que a molestava desde os seis anos e mesmo assim não sofreu represálias da igreja.
Apos a excomungao, o arcebispo alegou que mediante às leis de Deus o aborto foi um crime, indo diretamente contra os médicos que se defenderam dizendo que a vida da menina era mais importante nesse caso.
- Se a gravidez continuasse, o dano seria pior, podendo levar a uma gravidez de alto risco. O risco existiria até de morte ou de uma sequela definitiva de não poder mais engravidar - explica o médico Olímpio Moraes.
Alem do padrasto, a menina foi a única poupada pela igreja. Ela esta internada em uma maternidade de Recife, onde recebeu a medicação para abortar os gêmeos. O caso polemico repercutiu nas entidades de defesa à mulher que não concordaram com a ação do arcebispo.
- Há organizações que não levam em consideração a vida dessa menina em um momento como esse e fazem um enorme desserviço em criar uma polêmica em torno de um caso que está garantido por lei e que há uma decisão da responsável pela menor no sentido de encaminhar dessa forma como está sendo encaminhado - afirma a educadora do SOS Corpo Carla Batista.
Integrante de uma ala conservadora da igreja, dom Jose Cardoso Sobrinho ignorou a lei que defende o aborto quando ocorre estupro e coloca a vitima em risco de vida, dizendo que nenhuma lei do homem que ponha em xeque os dogmas da igreja pode sobrepujar as leis de Deus.
- A lei de Deus está acima de qualquer lei humana. Então, quando uma lei humana, quer dizer, uma lei promulgada pelos legisladores humanos, é contrária à lei de Deus, essa lei humana não tem nenhum valor - acredita.
A PUC de São Paulo também se manifestou sobre o caso através do teólogo e ex-professor João Batistiole.
- É uma posição dura, difícil de entender, uma posição institucional. A Igreja perde um pouco da credibilidade perante seus fieis - conclui.
Saiba Mais:
Os médicos envolvidos e a mãe da menina de nove anos submetida ao aborto foram excomungados na quarta-feira passada pelo arcebispo dom Jose Cardoso Sobrinho, em Recife. O padrasto da menina confessou que a molestava desde os seis anos e mesmo assim não sofreu represálias da igreja.
Apos a excomungao, o arcebispo alegou que mediante às leis de Deus o aborto foi um crime, indo diretamente contra os médicos que se defenderam dizendo que a vida da menina era mais importante nesse caso.
- Se a gravidez continuasse, o dano seria pior, podendo levar a uma gravidez de alto risco. O risco existiria até de morte ou de uma sequela definitiva de não poder mais engravidar - explica o médico Olímpio Moraes.
Alem do padrasto, a menina foi a única poupada pela igreja. Ela esta internada em uma maternidade de Recife, onde recebeu a medicação para abortar os gêmeos. O caso polemico repercutiu nas entidades de defesa à mulher que não concordaram com a ação do arcebispo.
- Há organizações que não levam em consideração a vida dessa menina em um momento como esse e fazem um enorme desserviço em criar uma polêmica em torno de um caso que está garantido por lei e que há uma decisão da responsável pela menor no sentido de encaminhar dessa forma como está sendo encaminhado - afirma a educadora do SOS Corpo Carla Batista.
Integrante de uma ala conservadora da igreja, dom Jose Cardoso Sobrinho ignorou a lei que defende o aborto quando ocorre estupro e coloca a vitima em risco de vida, dizendo que nenhuma lei do homem que ponha em xeque os dogmas da igreja pode sobrepujar as leis de Deus.
- A lei de Deus está acima de qualquer lei humana. Então, quando uma lei humana, quer dizer, uma lei promulgada pelos legisladores humanos, é contrária à lei de Deus, essa lei humana não tem nenhum valor - acredita.
A PUC de São Paulo também se manifestou sobre o caso através do teólogo e ex-professor João Batistiole.
- É uma posição dura, difícil de entender, uma posição institucional. A Igreja perde um pouco da credibilidade perante seus fieis - conclui.
Saiba Mais:
Igreja critica aborto feito por menina de 9 anos violentada em PE; veja repercussão internacional.
Médico diz que gravidez de menina de 9 anos foi interrompida.
Padrastos são principais suspeitos de abuso sexual, diz pesquisa.
Enquete:
Você acha que os médicos fizeram certo em submeter a menina ao aborto? Vote aqui.
( ) Sim. Eles estavam cumprindo seu dever como médicos.
( ) Não. Eles tinham que respeitar a posição da igreja.
Fórum:
Você acha certo o aborto previsto em lei? Opine aqui.
Padrastos são principais suspeitos de abuso sexual, diz pesquisa.
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Você acha que os médicos fizeram certo em submeter a menina ao aborto? Vote aqui.
( ) Sim. Eles estavam cumprindo seu dever como médicos.
( ) Não. Eles tinham que respeitar a posição da igreja.
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Você acha certo o aborto previsto em lei? Opine aqui.
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