sexta-feira, 29 de maio de 2009

AUSÊNCIA NA PRÓXIMA AULA (01/06)

Atendendo ao pedido postado no blog em nome de um grupo de alunos, venho prestar alguns esclarecimentos:

1) Mais uma vez comuniquei (com antecedência) à coordenação de professores do campus que iria faltar e pedi que avisassem a todos através de um cartaz, que deveria ter sido afixado à porta do laboratório.

2) Não tenho postado comunicados no blog, porque os últimos que aqui deixei, não foram lidos

3) Assim como não compareci à última aula, novamente me ausentarei na próxima (01/06) por motivo de trabalho. Estarei novamente em São Paulo a serviço do Globoesporte.com. Esse fato já foi comunicado à coordenação de professores do campus.

4) Em relação ao conteúdo programático, a turma está dentro programa estabelecido.

Grato pelo interesse demonstrado em relação à disciplina,

Luiz Cláudio Amaral

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Recado ao Professor de Redação IV,Luiz Claúdio,

Professor,

Eu venho aqui no blog representar um grupo de alunos da turma da manhã em relação a sua falta hoje.Novamente nós viemos à universidade e ninguém nos avisou da sua ausência. Ficamos um tempo esperando o senhor até decidirmos ir a secretária dos alunos. Como a Faculdade não se incomoda de nos avisar, será que o senhor encarecidamente poderia nos deixar um recado no blog avisando quando irá faltar. Isso seria ótimo para nós porque estaremos usando a nossa própria tecnologia de comunicação,não é?

Esperamos também que não falte mais. Aprender sobre internet é de extrema importância para nos manter atualizados sobre as novas tecnologias do mercado.

Obrigada, espero que leia.
Abraços,Carolina Estrella

A eterna discurssão do jornalismo colaborativo

Por: Alex Nogueira( Opinião)
O grande ponto de discussão há muito tempo no jornalismo, é a possibilidade de seus usuários possam ser agentes criadores de notícias. Um dos argumentos que os jornalistas utilizam para questionar é o fato de que as pessoas comuns não têm a técnica necessária para poder construir ou apurar uma informação.
Mas apesar disso o advento das novas tecnologias rompeu muitas barreiras e acabou trazendo para todos novas oportunidades tanto no campo da comunicação como no econômico. A internet trouxe novas conquista para o mundo, onde as pessoas passaram a serem agentes criadores. Nesse processo apareceu o jornalismo colaborativo, que é a face mais moderna do jornalismo.
Essa nova ferramenta permite as pessoas publicarem e contribuírem para a divulgação de informação, dando o jornalismo uma face mais participativa e atual. O que podemos destacar que esse nova ferramenta introduz pessoas comuns no mercado, onde só poucos tinham o poder de discurso. E é nesse ponto que muitos jornalistas questionam, levantando, principalmente, a questão da confiabilidade dessa informação, que no se pode ser encarada como verdade absoluta.
O jornalista que fica preso a esses conceitos pode ser considerado ultrapassado, e que pode ser dizer que não e alguém antenado as novas tendências. A pessoa que escolhe ser jornalista tem que estar sempre se modernizando e aprendendo tudo o que há de novo. Mas não se pode considerar o jornalismo colaborativo uma mil maravilha, pois ele também tem alguns pontos negativos que devem ser levados em consideração.

domingo, 24 de maio de 2009

Jornalismo colaborativo é jornalismo?

Por: Carolina Estrella
Muitos estudiosos dizem que sim outros afirmam que não. Mas a questão principal não é pensar na colaboração dos leitores como sendo de fato um jornalismo. Sim, eles ocupam matérias de outros jornalistas, mas também informam sobre algum fato relevante.
Nós não podemos mais ignorar esse desejo do público em noticiar o fato,eles também querem contribuir para infomar a sociedade !!! Os leitores querem mostrar que não são passivos e estão interagindo com o jornal.A interatividade não é a nova formula do sucesso? ...
Claro que muitas vezes a noticia que o leitor envia não é relevante, ai cabe ao jornalista analisar a informação de acordo com a sua experiência e estudo.É neste ponto que entra o profissional.
Isso também acontece com outras áreas profissionais. Não existe um monte de gente que se auto medica, e outros que tentam construir sua própria casa? Muitas vezes até dá certo,porém um profissonal experiente é sempre melhor nestes casos.

Acontece a mesma coisa com o jornalismo colaboarativo. As pessoas sugerem pautas, escrevem matérias, gravam videos e muitos deles são realmente bons,entretanto por mais que colaborem com informação sempre tem algumas coisinhas que um profissional pode fazer melhor!!!

Essa prática de colaborar com os veículos de comunicação sempre existiu,mas antigamente era complicado pois o sentindo da informação era emissor para recptor e não havi muita chance de trocas!! Hoje em dia com as novas tecnologias, foi se criando no público uma cultura de interação, logo o receptor passou a ser emissor também.

Participar da notícias da sociedade é super importane e o jornaismo colaborativo vai crescer cada vez mais. Estamos num nova era de transmissão de informação.É bom interagir, desde que se mantenha um certa ética. E jornalistas estão ai para controlar essa demanda de conteúdos.

Consumindo Informação

Por: Guilherme Santos (Opinião)

A internet, pode se dizer, que foi o meio de comunicação que mais revolucionou o modo de comunicar. A internet contém todos os outros tipos de mídias e faz com que cada uma complemente a outra, tornando assim atraente e "divertido" ficar informado. Muitos internautas nunca se perguntaram o que estão consumindo na internet!

As pessoas, principalmente os jovens, passam muito tempo em frente ao computador navegando na internet. Messenger (Msn), Orkut, Twitter, Blogs, LiveJournal, FaceBook, MySpace são as principais atrações para muitos. Essas ferramentas que tem o como principal tarefa entreter como passar do tempo adicionaram uma função, que mesmo sem querer, não tirou suas esências. O ato de informar.

O grande exemplo é o Twitter. Um tipo de miniblog onde você tem cento e quarenta caracateres para responder a pergunta "What are you doing?" (O que você está fazendo?). Muitas pessoas e grandes veículos como a BBC e New York Times usam o Twitter para chamar atenção dos usuários. A informação na rede fica cada dias mais próxima do usuário. As pessoas assistem a evolução da tecnologia e com ela a facilidade de ficar informado mais rápido e também como informar mais rápido.

O modo como as pessoas consomem a informação depende de cada individuo, de cada vontade e da disposição em saber sobre determinado assunto. Então, as pessoas consomem informação mesmo inconscientemente por serem adeptos da informação rápida e divertida ao alcance de todos.

sábado, 23 de maio de 2009

Jornalismo colaborativo

Por:Monik Serrão(opinião)

O jornalismo colaborativo esta ganhando um novo espaço no mundo virtual. Se até aqui a indústria da informação monopoliza o fato, agora o usuário também escreve. No Brasil essa tendência ainda esta muito no inicio. Mesmo assim já esta no ar. O site Pessoas do século passado, por exemplo é um blog coletivo, que é alimentado pelas historias dos internautas. As matérias são passadas antes, pela mão dos editores e aprovação de uma equipe. Nos Estados Unidos, um dos cases de grande sucesso da Internet é o Slashdot, um site de noticias tecnológicas. É um catalisador de informação gerido por quatro geeks e abastecido pela colaboração de sua base de usuários.

Esse trabalho colaborativo não é novidade. Ele é o conjunto de produção de imagem e texto por pessoas comuns divulgada em sites especializados, não ameaça a existência da profissão do jornalista.

O nascimento dessa forma de produção coletiva, é motivada pela emergência das novas tecnologias e do modelo em rede. O que implica dizer que o acesso portátil, sem fio e leve das tecnologias, como câmeras digitais, celulares, computadores móveis etc., além do acesso fácil economicamente falando, dos aparelhos, produziu esse efeito. Assim, qualquer pessoa passa a ter acesso aos instrumentos técnicos para registro do real.

Hoje, a informação não é mais centralizada em uma autoridade, mas torna-se descentralizada. Assim, não se trata mais da imposição de uma verdade, mas da apresentação das múltiplas faces do real. Trata-se de uma enciclopédia virtual, como a wikipedia, em que as informações sobre a palavra são forjadas em conjunto. As pessoas vão contribuindo para levantar informações sobre o assunto. Esses assuntos podem ser atualizados diariamente, ao contrário do que ocorre com as enciclopédias impressas.

terça-feira, 19 de maio de 2009

A evolução do jornalismo colaborativo

Por: Ilana Senos (Opinião)

A cada dia que passa, surgem diversas ferramentas tecnológicas que cada vez mais fomenta a produção noticiosa. Com a utilização da internet as pessoas entraram num mundo digital com maior rapidez. Os recursos multimídia fizeram com que fotos, vídeos, áudios e textos se misturassem nas telas dos computadores.

O aumento do número de internautas fez com que muitos trocassem o jornal impresso pelo on line e assim formasse novas formas de jornalismo. Com a intervensão cada vez maior dos cidadãos no processo jornalístico foi surgindo uma nova experiência jornalística, mais conhecida como jornalismo colaborativo. Esse jornalismo traz conteúdos produzidos por pessoas que não exercem a profissão do jornalismo e que geralmente não tem compromisso e agem de modo casual.

O jornalismo colaborativo ganhou força a partir do advento das ferramentas de edição e publicação na internet, como wikis, blogs, e a própria popularização dos celulares que, cada vez mais modernos, possibilitou o cidadão a filmar e tirar foto no exato momento do ocorrido, tornando esta prática cada vez mais normal.

A prática do jornalismo colaborativo, nem sempre é positiva, pois não estamos trabalhando com profissionais e sim pessoas que colaboram com suas matérias amadoras. São pessoas que nem sempre enviam assuntos verdadeiros, não por falta de apuração, mas por simples maldade. Devido a isso que devemos sempre apurar com cautela todas as matérias recebidas e só assim publicá-las. Este é o trabalho desenvolvido por jornalistas profissionais em processos colaborativos e que distinguem o conteúdo publicado nestes ambientes de material levado à público em plataformas abertas como youtube, wikipedia e flickr.

Mesmo com seus prós e contras esse "novo jornalismo" vem sendo cada vez mais adotado pelos veículos e assim formando cada vez mais cidadãos colaboradores de notícia. No Brasil, alguns veículos lançam seus "braços colaborativos", a exemplo do Eu Repórter (O Globo), VCnoG1 (G1), Minha Notícia (IG), entre outros.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

STF revoga a Lei de Imprensa

Por: Ilana Senos ( Opinião)


O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta última quinta feira, revogar totalmente a Lei de Imprensa. Num julgamento histórico, sete dos onze ministros defenderam a derrubada completa da lei, justificando a incompatibilidade com a Constituição Federal, de 1988. Três votaram pela revogação parcial , com a manutenção de alguns artigos e apenas o ministro Marco Aurélio votou pela manutenção do dispositivo.

O fim da lei, que foi editada em 1967, durante a ditadura militar, teve o aval dos ministros Cesar Peluso, Ricardo Lewandowski, Carmen Lucia, Carlos Alberto Menezes Direito, Celso de Melo, Carlos Ayres Brito, relator do processo, e Eros Grau. Os ministros Joaquim Barbosa, Ellen Gracie e Gilmar Mendes votaram pela revogação de apenas alguns itens da legislação. Para eles deviam ser mantidos os artigos da lei que preveem penas contra crimes de calúnia, injúria e difamação.

Um dos pontos de maior debate entre os ministros foi a questão do direito de resposta. A relação entre imprensa e cidadão é desequilibrada e sem esse direito, os indivíduos estarão mais desprotegidos em relação aos possíveis abusos da mídia. Entretanto, a decisão de agora em diante dependerá da avaliação dos juízes em cada caso, com base na Constituição Federal.

Com a revogação da lei, na prática considerada inconstitucional pelo STF, juízes de todo o país não poderão tomar decisões baseadas no texto de 1967. O julgamento de jornalistas deverá ser feito com base nos Códigos Penal e Civil. Fica extinta, por exemplo, a previsão legal de prisão especial para jornalistas.

Por ser um ato muito recente é complicado tiramos conclusões. Esta lei é considerada herança dos tempos de regime militar e por isso acho que realmente alguns artigos deveriam ser mudados, mas não concordo em revogar totalmente a lei. Afinal, tirar o direito de resposta do cidadão e dos meios de comunicação é demais.

Com a decisão da derrubada da lei, os processos judiciais e decisões tomadas com base nos artigos da Lei de Imprensa, suspensos pela liminar, também ficam paralisados até o julgamento do mérito da ação, ainda sem data para ocorrer. Assim, complicando e atrasando cada vez mais os processos.

Prevaleceu a coerência

Por: Potira Mocaiber (Opinião)


Aparentemente eficaz, a antiga Lei de Imprensa foi revogada do ordenamento jurídico brasileiro no último dia 30 de abril de 2009 em sessão do STF (Supremo Tribunal Federal), por sete votos dos seus onze Ministros constituintes da suprema corte.

É importante destacar, antes de mais nada, sobre a inconstitucionalidade da norma, alvo este de inúmeras ações sobre o tema. Criada no curso da Ditadura Militar, a lei era claramente expositiva e restritiva de direitos aos jornalistas ou criadores de opinião pública, fato este evidenciado logo ao início da exposição dos motivos pelos quais a lei fora criada: "Regula a liberdade de manifestação e de informação". Assim, pode-se perceber que, para um país cujo regime é democrático, hoje, não há o menor cabimento a manutenção desta, vide a inversão de valores ali colocadas assim como sua ampla e redundante abrangência.

Desta forma, demos um passo importante rumo a tão esperada regulamentação da profissão, rumo a exigibilidade de graduação em Jornalismo para exercício desta, para a criação de um estatuto onde, nele sim, estarão as diretrizes norteadores do jornalismo e não uma lei ampla à todos, onde até o cidadão não jornalista fica enquadrado.

Cabe agora aos nossos congressistas, a criação de um estatuto aos moldes do Estatuto da OAB, para acabarmos de vez com o exercício do jornalismo por aqueles que não possuem a expertise tampouco a graduação necessária para tal e uma nova lei, agora restrita à imprensa e à seus membros formadores.


É neste sentido que prevaleceu a coerência.



Marcadores: Lei de imprensa, STF, regulamentação.

O fim da Lei de Imprensa no Brasil

Por: Felipe Rocha (Opinião)

Desde sua criação, a imprensa evoluiu. Os veículos, com o surgimento de novas tecnologias, evoluíram. Os jornalistas, tendo que se adaptar a essas tecnologias, também evoluíram. Entretanto, a legislação que regulamenta a profissão manteve-se a mesma.

A Lei de Imprensa foi criada no ano de 1967, auge da ditadura militar no Brasil. A lei, que se apoiava na figura do censor, manteve-se da mesma forma autoritária até hoje. Essa lei era tão ultrapassada quanto subjetiva, já que previa como crime a “subversão de ordem pública” e muitas coisas que hoje são consideradas corriqueiras, como greves trabalhistas, poderiam encaixar-se nesse item.

Entretanto, tudo mudou na última quinta-feira, dia 30. Sete dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal decidiram por revogar totalmente a lei. Com a derrubada, todas as penas de prisão previstas especificamente para jornalistas foram abolidas e as ações contra esses profissionais devem ser feitas com base nos Códigos Penal, Civil e na Constituição.

Havia artigos interessantes na Lei de Imprensa. A questão do direito de resposta, por exemplo, era tratada de maneira democrática e justa. No entanto, de uma maneira geral, a Lei era mais um resquício da ditadura militar. E que, sem sombra de dúvidas, já vai tarde.

Fim da Lei de Imprensa.

Por: Rodrigo Tannuri (Opinião)

O ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu em fevereiro de 2008 uma liminar parcial que pedia a suspensão de artigos da Lei de Imprensa, criada pelo governo militar, em 1967, e em vigor até hoje. A lei serve para punir de forma mais dura os jornalistas e fere princípios da Constituição Federal de 1988.

Integralmente 15 artigos estão com os efeitos suspensos. Partes de outros quatro artigos também foram anuladas. No total, são 22 dispositivos da lei que estão sem efeito. Com destaque para o 20° onde caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime. O 21° afirmava que difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação e o 22° dizia: injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou decoro.

A ação para a derrubada da lei argumenta que a Constituição de 1988, estabelece princípios que são contraditórios com a maior parte dos artigos da Lei de Imprensa. Essa incompatibilidade, se reconhecida pelo STF, determinará a anulação da lei.

Está prevista a análise de um recurso em que é contestada a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista. A expectativa é de que o tribunal conclua que esse diploma não é obrigatório.

Creio que alguns artigos não deveriam ser suspensos ou anulados, mas poderiam ser revistos, afinal já se passou muito tempo desde que foi criada.
Devemos prezar pela liberdade de expressão, pela veracidade dos fatos e também levar as informações para todos.

STF decide revogar Lei de Imprensa

Por: Fernanda Lima (opinião)

No último dia 30 de abril o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu revogar a Lei de Imprensa, lei nº 5.250, de 9 de fevereiro de 1967, alegando que a lei está incompatível com a Constituição Federal.

Dos onze votos, sete ministros seguiram o entendimento do relator do caso, Carlos Ayres Britto, três ficaram parcialmente favoráveis a revogação e apenas o ministro Marco Aurélio de Mello votou pela manutenção da lei.

Um dos pontos mais altos do debate entre os ministros foi à questão do direito de resposta, porque para o presidente do STF deveriam ser mantidos alguns artigos da Lei de Imprensa, principalmente as regras para o requerimento e a concessão de direito de resposta.

Ainda sobre essa decisão o decano do STF, Celso de Mello, disse ainda que a liberdade de expressão e manifestação de idéias quando exercidas por intermédio dos meios de comunicação não podem ser impedidas, até porque a liberdade de expressão é uma garantia básica e representa um dos pilares da ordem democrática do nosso país.

Até então ausente, o ministro Joaquim Barbosa participou de sua primeira sessão após o bate-boca com o presidente da Corte, Gilmar Mendes. Barbosa, a ministra Ellen Gracie e Gilmar Mendes votou pela revogação parcial, defendendo que alguns artigos sejam mantidos, entre eles trechos relacionados à proteção da honra, à proibição de propaganda de guerra, direito de resposta e detenção para jornalistas condenados por calúnia, difamação e injúria.

Todavia, concordo que alguns pontos da Lei podem até ser revistos, por terem sido elaborados em um período muito totalitário do nosso país, mas tirar o direito de resposta dos cidadãos e dos órgãos de comunicação é apelar demais, deixando assim os juízes pensarem cada um ao seu modo.

Outro ponto que também acho que deveria ser mantido é a proteção da honra e à proibição de propaganda de guerra, além do direito de reposta para ambos os envolvidos, já que é um direito nosso e faz parte da democracia do nosso país.

Por uma nova Lei de Imprensa

Por: Lívia Amaral (Opinião)

Com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de derrubar a Lei de Imprensa, muito tem sido falado e discutido sobre este assunto por jornalistas e pela sociedade. Pela primeira vez na história deste país estamos livres de uma Lei de Imprensa.

De fato, a Lei de Imprensa que existia no Brasil não era a melhor de todas, mas se era ruim com ela, será pior sem ela. Tanto jornalistas quanto jornais perdem com a revogação da Lei de Imprensa, mas além deles, nós, cidadãos, também perdemos. Sem uma Lei de Imprensa, os jornais poderão omitir informações com medo de serem processados nos casos em que o direito a informação e o direito a privacidade entram em conflito. Com a Lei de Imprensa, esses conflitos seriam solucionados em favor do interesse coletivo da informação.

Outro exemplo é que se antes os jornalistas eram protegidos pela “cláusula de consciência”, com a qual teriam a opção de não assinar matérias que possuíam ideias contra suas crenças sem serem demitidos por isso, hoje eles já não tem esse “poder”.

O que a maioria dos ministros alega para a revogação da Lei de Imprensa é que ela é incompatível com a atual ordem constitucional. E de fato é. Com o fim dessa Lei, há um risco de serem aplicados alguns dispositivos do Código Civil a certas situações que resultaria em decisões desfavoráveis à liberdade de imprensa.

A verdade é que se trata de uma discussão muito delicada e que precisa ser bem analisada. Mas acredito que, agora, com a decisão tomada, o que nos resta é lutar por uma nova Lei de Imprensa plenamente e verdadeiramente democrática, que garanta o máximo de liberdade na informação, respeitando o direito de todos, mas que também garanta o máximo de responsabilidade na prática dessa liberdade.

Brasil sem lei de imprensa

Por: Camille Grandin (Opinião)
No último dia trinta de abril a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal decidiu derrubar a lei de imprensa vigente no país, a alegação foi de que a lei é incompatível com a Constituição Federal. Agora, dos 191 países da ONU só um não tem uma lei de imprensa. O Brasil.

Os crimes relacionados à imprensa brasileira deverão ser julgados de acordo com os códigos Civil, Penal e pela Constituição, quando couber. Cada juiz vai decidir de uma maneira diferente sobre ações semelhantes. Fica uma espécie de vácuo em situações que se produzem cotidianamente.

De fato, a lei de imprensa brasileira estava ultrapassada. Foi editada em 1967, durante o regime militar (1964-1985) e é incompatível com alguns artigos da Constituição Federal de 1988. Mas, ainda assim, é melhor uma lei do que lei nenhuma. Assuntos envolvendo direito de resposta, prisões arbitrárias de jornalistas e assuntos ligados a intimidade pública e privada ficam sem um amparo específico, cabendo ao legislativo decidir.

Uma ação correta do Supremo seria regulamentar a antiga lei e não extingui-la. Assim, artigos específicos estariam atualizados com a atual conjuntura política brasileira. Norteariam a ação de jornalistas, assim como garantiriam os direitos de cidadãos perante a imprensa do país.
Saiba mais:
Enquete:
Sem uma lei específica a imprensa brasileira está desamparada?
( ) Sim. Crimes envolvendo ações da imprensa precisam de uma legislação específica.
( ) Não. A Constituição Federal e o Código Civil dão conta dos casos envolvendo a imprensa.
Fórum:
A não regulamentação de uma nova lei de imprensa pode cercear a ação de jornalistas? Opine aqui:

STF revoga lei polêmica

Por: Alex Nogueira (opinão)
A imprensa brasileira sofreu por muito tempo com as amarras que lhe foram impostas, e que não lhe permitia fazer o que é essencial no jornalismo , informar de forma clara e objetiva. Um dos pontos mais discutidos há muito tempo é a Lei de Imprensa, que foi editada em 1967 em pleno regime militar com objetivos bem definidos, como impedir que tudo o que fosse ao contrário do que queria o Estado fosse veiculado, e principalmente, punir a todos.
Em abril passado, Superior Tribunal Federal(STF) decidiu, que a Lei de Imprensa é inconstitucional . Após muito debate entre os 11 ministros do Supremo, a lei foi revogada, com sete votos a favor, enquanto outros três pediram a revogação parcial, com a manutenção de alguns artigos. Apenas o ministro Marco Aurélio votou pela manutenção do dispositivo. No entendimento da maioria dos ministros do Tribunal, a Lei de Imprensa é incompatível com princípios fundamentais definidos pela Constituição Federal de 1988.
O fim dessa lei é uma vitória não só para o jornalismo brasileiro, mas como para toda a sociedade brasileira, possibilitando a todos a liberdade de manifestação e o direito de acesso à informação. Com o fim da Lei de Imprensa deixa-se para trás um passado sombrio para o nosso país.

Sim, a manutenção da lei de imprensa!!

Por:Carolina Estrella( Opinião)

Acredito que a lei é um agente controlador para todas as atividades humanas. É muito importante ter leis para se manter a ordem em uma sociedade.
E assim como existe lei para várias atividades brasileiras, não poderia ser diferente com a imprensa.
A lei de imprensa criada em 1967, no começo da ditadura militar e atualizada em 2000, carregava alguns conceitos e artigos antigos e diferentes da realidade atual. Era mais do que necessário mudar a lei de imprensa para as práticas e costumes atuais e assim se aproximar mais de uma democracia Brasileira.

Com a revogação da lei, os jornalistas poderam ser julgados na constituição federal e de acordo com os códigos Penal e Civil como qualquer outro cidadão.

Isso possibilitará uma maior liberdade para os jornalistas, mas não significa uma permissão para os abusos de alguns jornais sobre a vida privida e pública de algumas pessoas.
Esse é motivo para alguns ministro votarem a favor da manutenção de alguns artigos que protegem a intimidade da vida privada e pública.

Muitos veículos de comunicação abusam desse poder e da falta de fiscalização de agentes perante a publicação de notícias que muitas vezes difamam a vida pessoal de artistas e políticos. Neste caso a lei deveria ser mais rigorosa e deveria haver uma fiscalização intensa sobre os jornais que publicam tais informações.

O jornalismo é um meio de comunicação que deve prezar pela verdade das informações e assim passar uma certa credibilidade par o leitor.Só assim o jornalismo estará de fato trabalhando em conjuto com a sociedade para o a população Brasileira.
A lei tem que ser mantida para se ter um controle sobre a ordem brasileira e a sua revogação é super bem vinda desde que facilite o trabalho dos jornalistas , mas também puna aqueles que abusam do poder de escrever sobre a verdade.

O supremo Tribunal Federal revoga a Lei de Imprensa.

POR:Monik Serrão(Opinião)

Ontem o Supremo Tribunal Federal revogou a Lei 5.250, de 1967,conhecida como a Lei de Imprensa,que foi editada durante a ditadura militar. Dos onze ministros, sete seguiram o parecer do relator Carlos Ayres Britto, de que a legislação é incompatível com a Constituição Federal e três foram totalmente parciais, favorecendo a revogação com a manutenção de alguns artigos. Apenas o ministro Marco Aurélio Mello votou pela manutenção da lei “A quem interessa o vácuo normativo? A jornais, jornalistas, aos cidadãos em geral?", perguntou ele.

Já o Ministro Celso Mello, após votar pela derrubada da lei, argumenta: “Há uma repulsa constitucional a qualquer tipo de repressão das liberdades de expressão. O regime [constitucional] privilegia o quadro em que se desenvolvem as liberdades do pensamento. E a liberdade de expressão representa uma projeção significativa do direito de manifestar sem qualquer intervenção estatal os seus pensamentos, as suas idéias”.

Com a derrubada da lei, Juizes de todo o pais não poderão tomar nenhuma decisão baseadas no texto de 1967. As penas de prisão específicas para jornalistas deixam de existir, com isso os julgamentos de ações contra jornalista passam a ser feitos com base nos códigos Penal, Civil e na Constituição. A revogação também altera as formas de indenização e do direito de resposta.
A revogação total da lei, ganhou o aval dos ministros Ayres Britto, Eros Grau, Carlos Alberto Menezes Direito, Cármem Lúcia, Ricardo Lewandovski, Cesar Peluzo.Os ministros Joaquim Barbosa, Ellen Gracie e Gilmar Mendes, defenderam a revogação parcial, alguns itens da legislação como calunia, injuria e difamação controle sobre propaganda de guerra, perturbação da ordem social e atentados à moral e aos bons costumes. Ja Lewandowski, justifica seu voto dizendo que a Lei de Imprensa foi editada em um período de exceção constitucional, cujo o principal objetivo era de cercar o Maximo a liberdade de expressão, com vista de consolidar o regime autoritário que vigorava no Brasil.

O presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, fez algumas ressalvas à extinção do direito de resposta, previsto e detalhado pela lei de 1967 e votou pela manutenção dos trechos da legislação que tratam desse mecanismo. Ele argumentou que a relação entre imprensa e cidadão é desequilibrada e que, sem o direito de resposta, os indivíduos estariam mais desprotegidos em relação aos possíveis abusos da mídia.
Mendes relembrou o caso da Escola Base, em 1994, quando a imprensa divulgou notícias que acusavam diretores de uma escola paulistana de abuso sexual contra crianças. Posteriormente, a Justiça não comprovou qualquer envolvimento dos então acusados pelos jornais.
“A desigualdade entre a mídia e o indivíduo é patente, a desigualdade de armas. O direito de resposta é constituído como garantia fundamental, numa tentativa de estabelecer um mínimo de igualdade de armas (entre cidadão e imprensa)”, disse.

O STF discutiu também o artigo que permitia a apreensão de jornais e revistas que ofendessem a moral e os bons costumes e a punição de quem vendesse ou produzisse esses materiais. Deixam de ter validade as penas de multa para notícias falsas, deturpadas ou que ofendam a dignidade de alguém. Também cai a possibilidade de espetáculos e diversões públicas a serem censurados.

Jornalismo colaborativo: adotá-lo ou não?

Potira Mocaiber (Opinião)

Quando procuramos o significado de jornalismo colaborativo, nos deparamos de imediato com algo feito por pessoas sem formação jornalística mas sim por cidadãos que colaboram com estes profissionais.

A palavra colaborar já diz tudo: escrever para uma publicação sem pertencer ao quadro dos seus redatores.

Neste sentido, surgem várias perguntas, principalmente uma em especial: será que podemos confiar nos conteúdos expostos e criados por colaboradores? Desta pergunta, nos aprofundamos mais e vamos ainda mais longe: será que precisamos deles, uma vez que na era do mundo digital podemos manipular vídeos e imagens com os recursos oferecidos pelos programas de Internet, como o Photoshop?

Há de se destacar que grandes veículos de comunicação já confiaram em colaboradores, e, em muitas destas vezes, decepcionaram-se, seja pela falta de know-how, expertise ou até mesmo pela falta de ética jornalística, essencial e fundamental no meio da comunicação. Contudo, é importante salientar que estes colaboradores, em muitas das vezes, propiciam vídeos, imagens ou sonoras extremamente peculiares, até mesmo raras, que geram matérias marcantes à sociedade. Então, como discernir, filtrar e aplicar todo esse conteúdo diferenciado no profissional mundo jornalístico?

A pergunta fica no ar, entretanto, um bom profissional de jornalismo, que honra sua carreira e seu nome, deve sempre apurar, pesquisar, conversar e, acima de tudo, desconfiar, para que assim, os possíveis erros possam ser minimizados.

É nesta vertente que o diretor executivo do Washington Times, Somolon, explicou bem o papel desse tipo de jornalismo afirmando que "hoje, há temas e informações em cada canto de uma comunidade. Não temos demanda e tempo para realizar uma cobertura extensa e completa do que acontece. Isso atrai a idéia que os próprios cidadãos podem nos trazer conteúdos pertinentes".

Portanto, podemos concluir que existe a possibilidade de darmos chances sim aos colaboradores, porém a investigação da fonte, do material colhido e a projeção da proporção do conteúdo a ser publicado deve ser elaborado. Agindo desta forma, o percentual de acerto é, sem dúvida, alto, e só assim, conseguiremos conciliar os bons materiais interessantes destes colaboradores, adequando-os ao profissionalismo jornalístico. Contudo, é importante ressaltar que, mesmo com todas as medidas preventivas adotadas, existe sim a possibilidade de erro.

STF decide que Lei de Imprensa é inconstitucional

Por: Érika Torres (Opinião)

Desde o último dia 30 de abril o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por maioria, sete votos a quatro, revogar totalmente a Lei de Imprensa. A Lei 5.250/67 de 1967 passa a ser inconstitucional. Com a decisão, a norma é excluída totalmente do ordenamento jurídico.

Dos onze votos, sete ministros concordaram com o parecer do relator, Carlos Ayres Britto, de que a legislação é totalmente incompatível com a Constituição Federal, já três ministros, foram parcialmente favoráveis à revogação e apenas o ministro Marco Aurélio Mello votou pela manutenção da lei.

O relator considerou impossível a produção e vigência de uma lei orgânica ou estatutária para regular a atividade da imprensa. Ele ainda explicou que se podem regular temas secundários, que circundam o trabalho jornalístico, mas não a liberdade de manifestação e o direito de acesso à informação. Assim, pode haver leis para regular o direito de resposta e pedidos de indenização. O julgamento foi retomado no dia 30 de abril depois de ser suspenso no dia 1º do mesmo mês.

Esta lei foi criada durante a ditadura militar, e expõe os profissionais de jornalismo à censura prévia e à apreensão de publicações. Também dá garantia à população ao direito de resposta caso tenha sido exposto de maneira leviana pelo veículo de comunicação.

domingo, 17 de maio de 2009

Jornalismo colaborativo: o crescimento do público na mídia

Por: Kamilla Mariano (Opinião)
Atualmente uma nova forma de jornalismo entrou em evidência, o colaborativo. Com ele o cidadão tem uma ligação com os veículos, sendo possível que colaborem com textos, imagens, sons e vídeos. Essa nova prática se afasta dos padrões tradicionais, pois a estrutura é utilizada com liberdade pelo público, porém ao ser publicado, passa por uma seleção no veículo para que não se noticie fatos errados, como já aconteceu, onde foram utilizadas ferramentas como o photoshop, para modificar imagens e criar informações.
O indivíduo se sentiu mais a vontade para a publicação desse tipo de informação, com o aumento de recursos na internet que colabora para isso, como os blogs e
wikis. A facilidade e o avanço tecnológico também colaboraram para esse crescimento, hoje qualquer pessoa tem acesso a celular com câmeras fotográficas e filmadoras, podendo assim, ter grande acesso para registrar fatos que posteriormente viram notícias.
Grandes veículos já abrem espaço para esse tipo de jornalismo, como
oglobo.com, o terra e o UOL, que antes tinham apenas as cartas dos leitores como meio de aproximação no indivíduo com a mídia, hoje podem presenciar algum fato e enviar para esse meio. Como já aconteceu de pessoas levarem prêmios por essas participações e registrar não só casos de buracos em sua rua, mas também acidentes e alguns tipos de crimes.
Com o crescimento desse tipo de jornalismo, muitos levam esse tipo de matéria como uma grande oportunidade para jornalistas que estão sem emprego, os que estão começando ou até mesmo estagiários para ter seus textos em evidências e poderem ser vistos pelo grande público.

Jornalismo colaborativo ganha destaque nos sites de notícias

Por: Érika Torres (Opinião)

O Jornalismo colaborativo começou a conquistar espaço nos últimos anos com o surgimento das ferramentas de edição e publicação na internet, como os blogs, por exemplo. Também ganhou força através da popularização dos celulares equipados com câmeras digitais. Com todos esses mecanismos o cidadão pode cooperar para a produção de notícias, muitas vezes sem intenção o internauta ajuda no trabalho do jornalista, mesmo sem ter formação acadêmica.

Esta aí a grande questão é ou não é considerado jornalismo? Para alguns sim, pois, o jornalista não esta presente em todo lugar e com a ajuda deste cidadão que envia um vídeo, uma foto ou um som, passa a ter um papel ativo, exercendo uma função de interação com o veículo. Mas por outro lado, muitos não concordam, acham que apenas o jornalista tem o papel de produzir conteúdo jornalístico, porque estudou e tem o diploma. Quando determinado site recebe um material, o jornalista, deve ter cautela e checar a informação antes de postar, para que o veículo não perca a credibilidade. É primordial checar todo material enviado, porque, não se sabe se tal foto, vídeo ou seja lá o que for enviado pelo internauta é verdadeiro.

Desta forma, percebe-se que a tendência é que este tipo de jornalismo cresça e conquiste espaço, pois, muitos sites de notícias, como O Globo.com, Terra, Uol, e muitos outros, estão adequando este novo modelo jornalístico. Mas, o internauta só poderá colaborar com estes veículos neste sentido, se for cadastrado no site para depois então, postar seu material.

Jornalismo colaborativo como nova era da comunicação

Por: Filippe Gonçalves (opinião)

Com a criação da internet, o consumo da informação cresceu de uma forma muito grande (tudo pode ser notícia), já que as pessoas buscam cada vez mais notícias novas e informações sobre essas notícias. Assim, os sites de informação "arranjaram" um novo jeito para poder dar conta dessa demanda dos internautas, formando o jornalismo colaborativo, em que os leitores podem mandar fotos, matérias e vídeos para serem publicados nos sites.

Um exemplo claro do jornalismo participativo é o jornal Washington Times, dos EUA, ele dedica a cada dia uma parte do jornal para a participação do cidadão. O diretor-executivo do Washington Times, Somolon, explicou bem o papel desse tipo de jornalismo afirmando que "hoje, há temas e informações em cada canto de uma comunidade. Não temos demanda e tempo para realizar uma cobertura extensa e completa do que acontece. Isso atrai a idéia que os próprios cidadãos podem nos trazer conteúdos pertinentes."

Porém o jornalismo colaborativo não é somente flores, existem as pessoas que usam essa ferramenta de "má fé", inventando matérias e mandando fotos com uso de photoshop. Como no caso do acidente do avião da Tam no aeroporto de Congonhas, em que um leitor usou da "má fé" e enviou à redação da Uol uma foto do angar pegando fogo com uma pessoa se jogando de cima dele. Porém logo se descobriu que a pessoa se jogando de cima do angar foi uma montagem e com isso a Uol teve que emitir um comunicade se desculpando do erro. Isso mostra que para se ter uma área para que seja enviada as matérias feitas pelos leitores, as redações terão que criar um novo setor, que é o de analisar cada mátéria recebida, para que não seja publicado nenhum tipo de notícia errada.

O jornalismo colaborativo vai servir para aumentar o número de matérias publicadas e com isso as pessoas poderão saber mais das notícias sobre determinados lugares. Cabe aos jornais criar um grupo de jornalistas especializados para filtrar e investigar a veracidade dos fatos enviado.

Jornalismo Colaborativo

Por: Lívia Amaral (Opinião)
Em um mundo em que a competição exige dos meios de comunicação cada vez mais agilidade, a utilização do jornalismo colaborativo pelos veículos tem sido um meio importante na luta pelo ineditismo.

Na maioria dos sites, para que o internauta possa enviar sua notícia é necessário que ele se cadastre, siga as instruções e respeite as regras estabelecidas pelos veículos. O conteúdo dessas notícias varia: vai de fotos de casamento a denúncias de má administração pública. Por isso é importante que os sites possuam uma equipe de jornalistas para ler todas as notícias enviadas pelos colaboradores.

Para evitar erros, o
VcnoG1, por exemplo, possui uma equipe de editores que verifica o conteúdo enviado. Quando há suspeita de que a notícia seja falsa, ela não é publicada. Toda notícia passa por processo de checagem com correção de dados e adequação a uma linguagem de fácil compreensão. Esse trabalho dos editores deve - ou pelo menos deveria - ocorrer em todos os veículos que possuem um espaço para o jornalismo colaborativo, pois esses conteúdos são tratados como jornalísticos e, portanto, devem possuir compromisso com a realidade. É esse trabalho de checagem que diferencia o conteúdo publicado nesses espaços do material levado a público em sites como youtube e wikipedia.

O jornalismo colaborativo, além de contribuir para a maior diversidade de informações, rompeu com a visão do jornalista como “detentor do lugar de fala” e ofereceu ao cidadão sem conhecimentos de jornalismo todo um aparato jornalístico para dar apoio a sua história.

O famoso Jornalismo Colaborativo

Por: Guilherme Santos (Opinião)

O jornalismo colaborativo abre uma enorme exceção para a discussão sobre se ele é realmente ou não jornalismo propriamente dito. Uma pessoa ao registrar um acontecimento e o envia para sites, que abrem espaço para essa prática, está colaborando para que outras pessoas possam saber o que ocorreu e discutirem o ocorrido.

Essa prática, muito atual, tem seu lado ruim. Algumas pessoas podem usar de má vontade para prejudicar alguém, enviar notícias e imagens falsas assim prejudicando o veículo para o qual enviaram. As pessoas começaram a colaborar mais intensamente com o rápido avanço da tecnologia. Uma foto, um vídeo e um áudio estão na palma da mão e ao alcance de um toque, pois os celulares contém todos esses aplicativos e eles podem enviar para muitos sites que aceitam o material. Exemplos mais usados são o O Globo Online e o G1. Os usuários mandam fotos e outros materiais por variados motivos como: "fama", reconhecimento, dinheiro e denúncia.

Mas as pessoas deveriam ter ciência de que, antes de qualquer coisa, essa prática ajuda muito de muitas formas, por isso devem saber usar esse tipo de jornalismo que está no auge. Por que se é dado o espaço para discussão o usuário deve saber que aquilo que ele envia pode ter muitas consequências boas ou ruins para todos.

Jornalismo Colaborativo: é você quem faz a notícia.

Por: Rodrigo Tannuri (Opinião)

Uma mudança está em curso no jornalismo mundial. O leitor encontra-se no centro disso. Com a popularização das formas de colaboração via internet, as pessoas estão deixando a sua posição de espectador das notícias para se transformarem em um narrador dos fatos.

Sites em que os internautas publicam reportagens, páginas em que os usuários e não jornalistas determinam quais fatos têm maior relevância, blogs com relatos pessoais dos acontecimentos são exemplos de como essa onda está se disseminando.

O fenômeno, inclusive, já chamou a atenção de veículos tradicionais, como The New York Times, BBC, Estadão, O Globo, entre outros, que desenvolveram ou estão desenvolvendo canais virtuais para o leitor contribuir na cobertura dos fatos com textos e fotos. Sabemos que a web permite que as pessoas publiquem tudo o que quiserem facilmente. E muitos optaram pelo jornalismo, como uma forma de suprir temas que a mídia não cobre.

Portais como IG e Terra já permitem que os usuários relatem os fatos em textos, fotos e vídeos. Os sites dos jornais Estadão, O Globo e Lance! contam com canais para materiais do público.

Uma das grandes angústias do jornalista on-line atualmente é estar cara-a-cara com a avalanche de informação digital. Para muitos, essa nova característica do jornalismo, porém, não é bem vista por alguns setores da imprensa, pois defendem que só pode ser considerado jornalismo o que é gerado por profissionais com diploma de jornalismo.

sábado, 16 de maio de 2009

Informação no mundo digital

Por: Camille Grandin (Opinião)

Atualmente vivemos na era digital da informação. Com o surgimento dos computadores e posteriormente da internet tudo ficou mais fácil, nos sentimos conectados com o mundo. Tudo parece possivel nesse universo em rede. Podemos fazer compras, conversar, namorar e até mesmo ler o antigo jornal impresso.

Nossa relação com a notícia mudou consideravelmente. Há algum tempo nos informávamos pelo jornal impresso, comprado na banca, ou pelos telejornais, tínhamos a hora certa para ter acesso aos conteúdos noticiosos. Agora a facilidade de acesso a informação ultrapassa as barreiras do tempo e da distância. Graças à internet nossa vida mudou. Temos acesso ao que acontece no mundo com apenas um click.

Os jornais, revistas e até os telejornais estão na rede e o melhor com atualização constante. Surgiram os grandes portais de informação que misturam notícias e entretenimento de uma forma personalizada. Antes, todos liam o mesmo jornal. Hoje a informação vem personalizada, é possível escolher o que se quer saber e como se quer chegar ao conteúdo. Ninguém lê o mesmo jornal na web, mesmo acessando-o ao mesmo tempo.

O fenômeno internet difere dos outros meios de comunicação conhecidos até agora pois, o receptor participa do processo de comunicação, selecionando e emitindo informações de maneira colaborativa com os grandes portais.

Entretanto, nem tudo é maravilha no mundo digital. Como o fluxo de informação é intenso tudo vira notícia e o indivíduo acaba se perdendo nesse universo. Além disso, é preciso checar as informações obtidas na rede, para ter certeza da veracidade dos fatos e aproveitar de maneira inteligente tudo que esse universo pode oferecer.

Jornalismo colaborativo é jornalismo?

Por: Camille Grandin (Opinião)

Uma nova forma de gerar conteúdo está ganhando espaço na imprensa contemporânea – o jornalismo colaborativo. Se até hoje as grandes indústrias da informação monopolizavam os fatos, agora o usuário também escreve. E com as grandes novidades também surgem as dúvidas e as incertezas. Quanto ao jornalismo colaborativo a questão gira em torno da pergunta: É ou não é jornalismo?

Essa dúvida divide opiniões. Muitos coleguinhas acreditam que com a colaboração todos se tornam repórteres, banalizando nossa profissão. Eu não acredito nisso. Com essa nova forma de gerar conteúdo o jornalista profissional é indispensável. Ele se torna uma espécie de catalisador de informações. É preciso que haja um olhar profissional sobre a informação, uma apuração e investigação sobre a veracidade dos fatos.

Grandes portais brasileiros de notícias já aderiram a esta prática, que tende a crescer cada vez mais. Principalmente pelo fato de vivermos em um mundo interconectado em tempo real, com tantos blogs e sites pessoais que compartilham informação e dão espaço para pessoas se manifestarem. Os maiores portais aderiram e estão expandido este tipo de jornalismo pois gera fidelidade.

Para os adeptos desta prática, o Jornalismo Colaborativo é uma grande chance de democratizar a informação. Muitas pessoas o caracterizam de “ato cidadão”, na qual qualquer pessoa cumpre um papel ativo no processo de coleta, reportagem e análise de relevância. Este fato possibilita que comunidades que não são pautadas com freqüência pela mídia comercial entrem em foco.

A meu ver, para que haja a expansão desse novo jornalismo é preciso que os jornalistas parem de enxergar o cidadão repórter como um concorrente e passem a vê-lo como um aliado.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Consumo da informação no mundo digital

Por: Rodrigo Tannuri (Opinião)

Um fator determinante que auxilia hoje a internet ser o maior veículo de informação ou um dos maiores é o fato de que os jovens são os maiores potenciais de consumo da mídia interativa.

Esse consumo pode ser visto quando as pessoas não vão ao banco para fazer uma transferência ou pagar suas contas, fazem pela internet, vão ao cinema, pois sabem exatamente os filmes em cartaz e seus respectivos horários através do computador, sabem o que usar e onde serão as festas, estão sempre ligadas em acontecimentos no mundo inteiro, seja qual for o assunto em pauta, tem sempre conhecimento sobre a notícia. Esta é uma prévia do perfil de um leitor on-line, é possível observar que aumenta cada vez mais a responsabilidade dos sites e portais que possuem o dever de levar a notícia aos internautas da grande rede.

Aproveitando os recursos de multimídia que o mundo digital nos oferece, é possível levar acontecimentos e informações à todos com maior legitimidade. Como já sabemos, os sites e portais divulgam tais informações, mas não são eles os únicos capazes de realizar tal tarefa.

Com esses recursos midiáticos, o usuário pode interagir enviar, comentar, personalizar, utilizar a memória, acompanhar em tempo real, já que as atualizações são constantes.
A produção da informação para consumo tem que ser engraçada, fazer divertir, tem que ter algo para chamar a atenção do usuário.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

O consumo da informação no mundo digital

Por: Fernanda Lima (opinião)

Com a chegada das novas tecnologias principalmente a internet, mudou-se muito a maneira como conseguimos informação no mundo digital. Basta acessar o site do Google, digitar o assunto que em frações de segundo conseguimos várias páginas sobre o que desejamos ou assuntos relacionados.

Com isso, viu-se na Internet um novo meio de se oferecer notícia, entretenimento, serviços e ainda um meio de comunicação que pode rivalizar com o jornal, o rádio, a televisão em relação à troca e transmissão da informação. Pois no campo entre comunicação e tecnologias, modificou-se por completo o trabalho do jornalismo impresso, porque acaba por virtualiza-lo e intervir nos conteúdos.

Sem falar que a internet utiliza muitos recursos de multimídia, como hiperlink, galeria de fotos, eu repórter, que nada mais são do que ferramentas para os leitores participarem, interagirem e dialogarem com aquele determinado site de notícias e poderem participar com suas opiniões, comentando a notícia.

E ainda dão a oportunidade dos usuários poderem participar do site, enviando vídeos, matérias, fotos, fazendo assim um jornalismo denominado como colaborativo, onde que a principal função é a de o público poder interagir e participar com determinado site.

Porém, mesmo com todo esse aparato tecnológico, a internet falha no sentido que ao clicarmos em um hiperlink para nos aprofundarmos mais sobre a notícia, ele acaba nos levando para outras janelas, não deixando o público assim se aprofundar mais por aquele fato noticioso. E não mantendo uma fidelidade com seu leitor, como acontece ainda com o jornal impresso.

Mais sabendo utilizar a internet e suas ferramentas de uma maneira inteligente, ela pode ser muito útil, não só no sentido de buscar a informação mas até nos auxiliando na busca de empregos, trabalhos da faculdade, enfim, no nosso cotidiano de uma maneira geral.

domingo, 10 de maio de 2009

Mundo digital e sua forma de consumo

Por: Filippe Gonçalves (opinião)
Com o surgimento da internet como nova tecnologia, o consumo de informação mudou muito. As pessoas começaram a ter acesso a mais notícias em menos tempo, podendo saber de notícias do mundo todo com pouco esforço e mais agilidade. Com isso, o conteúdo também mudou, já que tudo na internet vira notícia, até mesmo situações mais corriqueiras que normalmente não seriam anunciadas em jornais, TVs e rádios.

A internet é um meio mais rápido de se obter informação, assim o contato entre o receptor e mensagem foi mudado drasticamente. Os textos longos e com poucas fotos que são usadas no jornal impresso tiveram que ser mudados por um texto mais compacto e com outras mídias juntas (como áudio, fotos e vídeos). O público alvo da internet não se prende por muito tempo num texto, assim este tem que ser chamativo e conter os hiperlinks, levando o leitor para outras páginas onde possa receber mais informações sobre o assunto.

Outra mudança radical com a nova tecnologia foi o jeito de se procurar a notícia, já que antes da internet, a pessoa pegava o jornal e o lia todo, ouvia todo programa na rádio e via todo o telejornal, até ver a editoria que prefere. Com a internet, isso mudou, já que a pessoa pode buscar diretamente seu assunto preferido, como no caso do Google em que a pessoa procura exatamente o que quer, ou até mesmo nos sites de notícias, onde tem uma página específica com todas as informações de uma editoria (não apenas as notícias mais importantes como no impresso, rádio e TV).

A velocidade na informação trazida pela internet também trouxe seus defeitos, como erros de dados nas matérias e informações trocadas. Porém, essa velocidade faz com que o leitor possa se manter sempre atualizado sobre qualquer assunto. Os vídeos, as fotos e os áudios fazem as matérias online se tornarem mais confiáveis perante o público. Outro item que torna a mensagem diferente é a interatividade em que o leitor pode discutir a matéria em fóruns e até mesmo votar em enquetes sobre o tema.

A interatividade, a velocidade nas informações e as diversas mídias misturadas num texto fazem com que o público tenha um novo jeito de consumir a informação. O leitor pode votar, discutir o tema e saber do assunto da matéria em vários sites diferentes ao mesmo tempo.

Mundo digital: a forma de consumo da informação

Por: Kamilla Mariano (Opinião)
Na atualidade, algo que parecia muito distante na época dos nossos antepassados, está cada vez mais presente em nossas vidas: o mundo digital. Na realidade de hoje, as crianças já crescem mexendo em computadores, internet, em jogos e outros instrumentos tecnológicos como pessoas que entendem daquilo há algum tempo. E até mesmo as pessoas que não são dessa geração passam a desenvolver habilidades para utilizar esses mecanismos.
No mundo digital, a informação é utilizada de forma direta ou indireta. A primeira é quando o sujeito acessa a rede já tendo em mente o que irá procurar. A segunda, este sujeito não tem nenhuma matéria específica para procurar, mas através de hiperlinks encontra notícias de seu interesse e curiosidade.
Com a criação da internet, tudo muda muito rápido, percebemos com a criação de várias comunidades que são criadas, como: Orkut, Twitter, essas acabam sendo mais uma forma que o meio virtual desenvolveu para gerar notícia ao público. Percebemos que essas criações surgiram para abranger as necessidades do “consumidor”. Essas comunidades são utilizadas muitas das vezes para debater fatos e acontecimentos do gosto daquele determinado grupo.
A informação no mundo digital circula de forma rápida. Com atualizações a todo instante o público fica ciente do que acontece no mundo e o rumo que toda a situação. Podemos comparar que antigamente as pessoas ao comprarem o jornal ficavam sabendo de algo e a continuação só viria na outra publicação. A internet resolveu esse problema ao entrar em sites noticiosos você fica sabendo da mesma notícia, mas se em algumas horas se aquela história tem uma continuação, ela já é publicada na internet. Notamos então, que a informação chega mais rápida, na maioria das vezes segura e com pouco esforço aos olhos do consumidor.

O consumo da informação no mundo digital

Por: Lívia Amaral (Opinião)

Com o surgimento das novas tecnologias de comunicação como o computador conectado a Internet, as barreiras entre espaço e tempo diminuíram acelerando a produção e circulação do conhecimento pelo mundo e alterando consideravelmente o consumo da informação na contemporaneidade.

A Internet trouxe diversas facilidades para as pessoas como a rapidez da produção da informação, permitindo que praticamente todo o mundo se informe ao mesmo tempo, principalmente, pelo acesso a sites de busca como o google. Através de uma estrutura não-linearizada, o mundo digital oferece ao internauta uma liberdade para escolher caminhos diferenciados para o “consumo” das mesmas informações, tornando-as diferentes. Dessa maneira, dificilmente uma pessoa consumirá a informação duas vezes da mesma forma, assim como não percorrerá o caminho igual ao de outra, porque além da dificuldade para lembrar que caminho seguiu da primeira vez, o conteúdo da segunda vez já pode ter sido alterado.

No entanto, se por um lado o advento da Internet permitiu maior acesso a informação e liberdade de escolhas pelo leitor, por outro o excesso de informação pode prejudicar a compreensão das pessoas do conteúdo divulgado. Os indivíduos consomem muita informação ao mesmo tempo e, assim, acabam não absorvendo nenhuma por completo. Ou ainda, não conseguem discernir o que presta do que não presta, já que no mundo digital qualquer indivíduo pode se tornar produtor de informação.

É notório que as tecnologias contemporâneas de comunicação estão trazendo mudanças significativas e positivas no modo de produção da informação. Entretanto, é preciso não só aproveitar as inovações e a liberdade que a internet proporciona como também ter capacidade de perceber o “bom” e o “ruim” e aprender a consumir de maneira inteligente a grande quantidade de informações produzidas em tempo real.

A intensidade da informação no mundo digital

Por: Érika Torres (Opinião)

Na contemporaneidade vivemos na sociedade da informação e este tipo de sociedade é a intensa e excessiva. Percebe-se um grande excesso de palavras, imagens, cores, opiniões e muita velocidade.

Na internet o consumo da informação tem o nível alto devido aos recursos de multimídia que o veículo dispõe. Os internautas acessam aos sites e tem a opção de lerem o que quiserem e na ordem desejada. Podem assistir a algum vídeo para complementar tal informação ou até mesmo entrar num hiperlink para lerem alguma notícia relacionada. Um tema tem conexão com o outro. Num certo ponto, isso ajuda o internauta a compreender o que lê ou o que deseja encontrar.

Nota-se que no mundo digital a informação pode ser uma fonte inesgotável de conhecimento, pois, ao entrarmos em um site de busca, o Google por exemplo, encontramos quase tudo que desejamos. Mas, não há linearidade. Por exemplo: você entra em um site de notícias sai clicando e entrando em diversos hiperlinks que te levam para outros sites. Você começa a ler um texto e de repente um hiperlink o convida a entrar e ler outro texto. E no final das contas, você passeou por diversos sites e não se aprofundou em nada.

E no corre-corre da informação no mundo digital, os inúmeros sites noticiosos que existem não só pelo Brasil, mas pelo mundo, produzem de maneira veloz as notícias para um público segmentado e fragmentado, que lê, mas não se aprofunda.

Segundo a autora Sylvia Moretzsohn (2002) que é especialista neste assunto, em tempos de jornalismo on-line, chamamos este fato de “fetiche da velocidade”. O que vale mais é o valor do tempo do que propriamente a qualidade da produção jornalística.

Internet: o modo mais prático de se consumir informação.

Por: Carolina Estrella( Opinião)

Hoje em dia o consumo de informação digital é muito grande. As pessoas estão mudando seus hábitos de ler o jornal impresso para se informar através de sites noticiosos e isso vêm provocando uma transformação no modo de se produzir a notícia.

De fato com os avanços da tecnologia e o surgimento de um novo conceito de cultura, a cibercultura, o jornalismo tende a mudar e se moldar de acordo com consumo da notícia. Como,atualmente, qualquer internauta pode ser um emissor em potencial de informação, os sites noticiosos utilizam ferramentas para chamar a atenção do público, tais como, a interatividade
(enquetes,fóruns,jogos), a instantaneidade, o texto mais curto, porém com a mesma credibilidade da mídia impressa.


Na era da cultura digital, na qual, você pode acessar internet através de um celular é normal observarmos o crescimento de pessoas procurando informações . Isso se tornou ainda mais fácil com a criação do twitter, uma rede social, na qual, você pode trocar e produzir informações através do celular. Essa nova tecnologia é só uma entre tantas outras( My space, Facebook,Orkut) que vem fazendo sucesso no meio digital.


O consumo e a produção de informações na internet só tende a crescer com o surgimento de novas tecnologias.O jornalismo está se transformando para sobreviver nessa nova mídia,assim como aconteceu com a cultura. Afinal ler jornal na internet é bem mais prático e prazeroso.