domingo, 10 de maio de 2009

A intensidade da informação no mundo digital

Por: Érika Torres (Opinião)

Na contemporaneidade vivemos na sociedade da informação e este tipo de sociedade é a intensa e excessiva. Percebe-se um grande excesso de palavras, imagens, cores, opiniões e muita velocidade.

Na internet o consumo da informação tem o nível alto devido aos recursos de multimídia que o veículo dispõe. Os internautas acessam aos sites e tem a opção de lerem o que quiserem e na ordem desejada. Podem assistir a algum vídeo para complementar tal informação ou até mesmo entrar num hiperlink para lerem alguma notícia relacionada. Um tema tem conexão com o outro. Num certo ponto, isso ajuda o internauta a compreender o que lê ou o que deseja encontrar.

Nota-se que no mundo digital a informação pode ser uma fonte inesgotável de conhecimento, pois, ao entrarmos em um site de busca, o Google por exemplo, encontramos quase tudo que desejamos. Mas, não há linearidade. Por exemplo: você entra em um site de notícias sai clicando e entrando em diversos hiperlinks que te levam para outros sites. Você começa a ler um texto e de repente um hiperlink o convida a entrar e ler outro texto. E no final das contas, você passeou por diversos sites e não se aprofundou em nada.

E no corre-corre da informação no mundo digital, os inúmeros sites noticiosos que existem não só pelo Brasil, mas pelo mundo, produzem de maneira veloz as notícias para um público segmentado e fragmentado, que lê, mas não se aprofunda.

Segundo a autora Sylvia Moretzsohn (2002) que é especialista neste assunto, em tempos de jornalismo on-line, chamamos este fato de “fetiche da velocidade”. O que vale mais é o valor do tempo do que propriamente a qualidade da produção jornalística.

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