segunda-feira, 8 de junho de 2009

Cotas raciais geram preconceito nas universidades

Texto original de Camille Grandim
Texto revisado por: Érika Torres

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio decidiu através de uma liminar, suspender os efeitos da lei estadual que estabelece cotas em universidade públicas estaduais. O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP) foi o autor desta ação contra as cotas para negros e estudantes de escolas públicas. Realmente o sistema de cotas e um sistema preconceituoso, pois, muito cotistas escutam piadinhas por ingressarem nas universidades públicas através deste método.

A confusão em torno do assunto começa no momento da inscrição para o vestibular, onde se opta por uma cor. Num país de mistura racial, em alguns casos, é impossível definir se uma pessoa é parda ou branca, por exemplo. Essa grande questão envolvendo as cotas nas universidades surgiu como uma alternativa para o déficit de qualidade do ensino público.

Desta maneira nota-se que a mudança não deve haver no caso da entrada há universidade, e sim no início do sistema educacional. Não tem como se construir um Brasil democrático se o que se presencia nas escolas publicas é um verdadeiro descaso e descomprometimento, tanto por parte dos professores quanto dos alunos. Enquanto não mudar a estrutura do ensino público a universidade continuará a ser um sonho distante para muitos brasileiros.


Saiba Mais:

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Liminar do TJ suspende cotas em universidades do Rio

Enquete:

Os outros estados que adotaram o sistema de cotas devem seguir a iniciativa do Rio?

( )Sim. As cotas violam a Constituição e contribuem para o preconceito nas universidades.

( )Não. As cotas servem para suprir a carência do ensino público.

Fórum:

As cotas são uma maneira de acabar com o preconceito ou pioram a discriminação? Comente:

Um comentário:

Érika Torres disse...

O título estava pequeno, e foi aumentado, nele foi retificado que o Vestibular do próximo

ano poderá ser sem cotas. No primeiro parágrafo a autora expôs sua opinião e utiliza "Sou

contra". Já no terceiro páragrafo utilizou a expressão "acredito" . A autora colocou "Saiba

mais", enquete e fórum e tags mas não colocou espaço entre os tópicos e nem negrito nesses tópicos.
Concordo completamente com a visão geral e o último páragrafo no qual a autora aborda a falta de investimento no sistema educacional e a falta de extrutura no ensino público. Faltou colocar que a ação foi proposta pelo deputado Flávio Bolsonaro (PP) e que a Uerj se manifestou em relação ao assunto.